Acordamos cedo, tomamos um café da manhã excelente na companhia de um casal de portugueses em lua de mel - PAUSA para um fato engraçado: a dona do B&B falou com a gente que tinha um casal de brasileiros, além da gente, hospedado no hotel e enquanto estávamos tomando café, o casal entrou conversando e pela sonoridade, pareciam ser os brasileiros. Só percebemos que não eram brasileiros, quando o marido virou e falou algo com o Thiago que nós só entendemos ................ Itália. Depois que ele repetiu 3 ou 4 vezes e acostumamos com "o ouvido" é que entendemos que eles estavam falando português de Portugal e estavam perguntando: "Estas a gostar da Italia?". rs Depois desse pequeno deslize momentâneo, conseguimos conversar pausadamente e correu tudo bem! - Voltando ao nosso itinerário do último dia na Itália: como o hotel ficava bem pertinho do Vaticano, fomos andando até lá para comprar mais umas lembrancinhas e rever a Basílica e a Piazza...
Percebemos o quanto tivemos sorte, pois a fila para o museu do Vaticano, estava IMENSA! E era uma segunda-feira!
Depois do Vaticano, pegamos o metrô e fomos descendo nos pontos turísticos de Roma que mais gostamos, para dar aquela última olhadinha e guardar em um lugar bem especial na memória !
Revemos o Coliseu... Colossal como sempre! =)
E a Fontana di Trevi...
Por via das dúvidas, jogamos nossas moedinhas na fontana de novo, para voltar a Roma!
E fomos também a Termas de Caracalla, um lugar que não tivemos tempo de visitar no início da viagem e fizemos questão de conhecer, nem que fosse no último dia! As ruínas das termas são muito interessantes e o lugar é lindo, como tudo em Roma! Para dar uma idéia do tamanho, as termas tinham capacidade para 1600 pessoas e apesar de serem basicamente um local de banhos, também possuíam galerias de arte, ginásio, bibliotecas, ... O local é tão aconchegante, que por muito anos, a temporada de óperas ao ar livre era realizada lá! Devia ser algo esplêndido!
Quando terminamos de passear, já era início da tarde... Compramos sanduíches de almoço e voltamos pro hotel correndo, para pegar nossas malas, arrumar o carro e seguir rumo ao aeroporto.
Ao chegar ao aeroporto, devolvemos o carro e fomos resolver como despachar nossas bagagens (3 malas, 2 caixas de máquinas de café, 2 bolsas de mão e 2 mochilas!). Tivemos um estresse danado por causa dessa quantidade toda de bagagem, mas no final das contas conseguimos despachar as 3 malas e 1 das caixas de máquina de café pelo bagageiro do avião, sem pagar volume ou peso extra e conseguimos reorganizar nossas mochilas de forma a ficarmos apenas com 2 volumes de mão (cada) para levar no avião. Deu tudo certo, como a viagem inteira!
Nosso último dia inteirinho na Itália começou com um café da manhã de despedida em Praiano, Costa Amalfitana e terminou em Roma, num B&B pertinho do Vaticano!
Acordamos cedo, colocamos nossas coisas no carro, tomamos nosso café e fechamos nossa conta no hotel. Ah, detalhe, o hotel La Perla não nos cobrou nada pela internet que utilizamos... Sem comentários!
Saímos da Costa Amalfitana com destino a Roma, onde pretendíamos ir a uma loja outlet e depois fazer umas comprinhas para trazer pro Brasil. Algumas dessas comprinhas já estavam mais que resolvidas durante a viagem, mas deixamos para comprar no final, para não ficarmos carregando para cima e para baixo...
Ao sairmos da Costa Amalfitana, logo no início da auto estrada para Roma, perto de Napoli, avistamos um shopping imenso (na foto abaixo à esquerda), na beira da estrada e resolvemos fazer o retorno e parar por lá. Até porque shopping era algo raríssimo na Itália, pelo menos por todos os lugares que passamos durante a viagem!
Foi uma excelente idéia parar no shopping! Lá tinha todas as lojas que precisávamos (Artigos esportivos, perfumarias, lojas de eletrônicos, de departamentos, da Disney...), enfim... Pudemos comprar tudo que estava na nossa lista e mais uma montoeira de coisas! A gente comprou tanta coisa, que para vcs terem uma idéia, a gente ia ao carro deixar as sacolas, e voltava para dentro do shopping! Ficamos o dia praticamente inteiro dentro do shopping!
Foi um dia de despedida quase que terapêutico! rs Passamos a viagem inteira querendo comprar muitas coisas, mas nos segurando e comprando apenas o essencial e alguma lembrancinhas específicas de cada lugar, por causa do tempo de viagem e do peso da malas, mas agora estávamos ali, no final da viagem, com um carro disponível no estacionamento do shopping, com $ para gastar (afinal a viagem acabaria em menos de 24h) e os planos de comprar uma mala extra para levar tudo que compramos!
A foto abaixo é do nosso carro abarrotado de malas e compras após uma parte da manhã e a tarde inteira no shopping!
Quando paramos para almoçar, já era tarde (umas 15:30h) e os restaurantes já não estavam mais servindo almoço. Isso é muito irritante na Itália! No Brasil isso é inimaginável... Em pleno domingo no meio da tarde, com o shopping lotado, os restaurantes fecharam e tinham uma aviso que retornariam após às 18:30h, ou algo assim... Bom, nos sobrou escolher um panino numa loja de sanduíches e sentar na praça de alimentação para comer! Comemos um panino salgado e, quando acabamos, resolvi comer um de chocolate também e voltei para a fila da loja de paninos, enquanto o o Thiago ficou segurando a mesa, na praça de alimentação. De repente, enquanto eu aguardo o panino, começo a escutar uma música conhecida... Comecei a prestar atenção e quando percebi que era uma música em português e do Asa de Águia, comecei a rir e tudo que eu queria era pegar logo meu panino para perguntar pro Thiago se ele estava escutando isso. O panino ficou pronto e ao chegar próximo a nossa mesa, percebi que o Thiago também também estava escutando a música porque suas primeiras palavras foram: "Amor, pega a câmera e filma isso!" rs
A gente estava sentado no segundo andar do shopping e no primeiro andar acontecia um teatro infantil com animadores e eles estavam entretendo as crianças ao som (PASMEM!) da Dança do Vampiro! Sem palavras, assistam ao vídeo! Os italianos cantando e dançando "Ô Ô Ô Ô Ô Ô, que terror..." foi muito engraçado! E detalhe, todo mundo estava cantando a música! Quem foi que disse mesmo que a música brasileira não é conhecida lá fora?! rs
Saímos do shopping por volta de 19h e avistamos um shopping de lojas outlet do outro lado da rua, em frente ao shopping que estávamos. Ficamos muito na dúvida se era melhor ir logo para Roma, já que ainda tínhamos uma auto estrada pela frente ou se era melhor ir ao outlet do outro lado da rua. O nosso lado consumista venceu e lá fomos nós para o outlet comprar mais algumas coisinhas... Aproveitamos e compramos uma outra mala, para podermos carregar tudo! Lá pelas 21h eu me dei conta que tínhamos que ligar para o hotel em Roma para avisar que nos atrasaríamos, afinal por e-mail deixamos avisado que chegaríamos à tarde, e não tarde da noite! Mais um serviço para o meu super italiano, né?! Peguei um cartão telefônico, liguei do orelhão para o hotel e expliquei pro dono que estávamos em Napoli ainda, mas que iríamos para o hotel sim, só não sabíamos que hora chegaríamos lá. Foi a nossa sorte, porque a recepção do hotel fechava às 22h e ele me deu o celular da recepcionista para eu ligar quando chegasse em frente ao hotel, para ela abrir a porta para a gente entrar! Comemos uma pizza no outlet e por volta de 22h, debaixo de muita chuva, estávamos nós no estacionamento do outlet tentando colocar a mala comprada dentro do carro, o que foi bem difícil, porque não tinha espaço! Se a gente tivesse alugado um carro menor, a gente estaria lascado mesmo! rs
Essa chuvinha atrasou nossa chegada a Roma, e acabamos chegando ao hotel um pouco antes de 1 da manhã! Liguei pra pessoa responsável e deu tudo certo, ela abriu a porta e nos instalou no quarto. Levamos horas para conseguir tirar TUDO de dentro do carro (mas pelo menos em Roma não estava chovendo) e levar pro quarto. Passamos o restante da noite tentando arrumar tudo dentro das nossas malas e dormimos bem pouquinho de domingo para segunda. O nosso vôo na segunda era no início da noite, mas tínhamos que chegar no aeroporto às 16h para devolver o carro alugado e como ainda queríamos aproveitar os últimos momentos da cidade (já que estávamos num hotel muito próximo ao Vaticano), decidimos que dormir era para os fracos! rs
Todo mundo já ouviu falar no vulcão Vesúvio, fato! Grande parte da sua fama deve-se a sua erupção em 79 d.C., quando o mesmo soterrou a cidade de Pompéia, deixando-a sob 6m de lavas após 3 dias de devastação.
Vários séculos depois da erupção do Vesúvio, começaram a ser feitas escavações e então ressurgiu a cidade de Pompéia, preservada no tempo, em cada pintura, cada escultura, cada mosaíco, cada construção, cada rua... Essa é a emoção (descritível, é claro!) de passear pela cidade que o Vesúvio destruiu e ao mesmo tempo congelou no tempo.
Começando nosso dia: Saímos cedo da Costa Amalfitana, parando apenas para abastecer num posto self service, o que levou um certo tempo pois ao contrário do que parece, não é tão simples assim abastecer o seu próprio carro, ainda mais quando vc NUNCA teve essa experiência antes! Mas enfim...
Após o pit stop, pegamos nossos mapas e seguimos rumo a Pompéia... Quando ainda estávamos na auto estrada, já avistamos o Vesúvio, especialmente imponente naquele dia, em que estávamso loucos para ver o estrago que ele tinha causado...
Fomos direto para as escavações (Pompei scavi), procuramos um estacionamento próximo e lá fomos nós rumo ao parque...
A cidade de Pompéia é enorme e foi construído uma espécie de parque no local das escavações para que os turistas possam passear pela cidade e descobrir o que o Vesúvio parou no tempo!
A impressão que a gente teve logo que comprou o ingresso e encontrou no parque, foi a de um super Campo de São Bento (é, nós somos de Nikity mesmo! rs) todo arborizado e cheio de história para contar! Nào tem muito o que escrever, as fotos são o mais perto que podemos deixar os leitores da emoção que é ver os templos, os comércios, as casas, as ruas e entender um pouquinho da sociedade daquela época. E apesar do frio, o dia estava lindo!
Pompéia tem muitas ruas e sua organização tem a ver com o tipo de atividade desenvolvida no local... Ou seja: tem o centro onde tem os muitos templos, o fórum... Tem a parte comercial (com padarias, tabernas...)... Tem a parte do cemitério e das tumbas... Tem a parte onde as pessoas de maior poder aquisitivo residiam (com casas com muitas pinturas, mosaicos e lindos jardins) e a parte mais afastada do centro, onde viviam as pessoas com menor poder aquisitivo...
A parte de achados das escavações tem vários corpos cobertos de lava vulcânica, impressionante! Tem corpos de pessoas e animais...
Para conseguirmos conhecer a cidade inteira antes do parque fechar (por volta das 18h), tivemos que dividir as tarefas, sendo assim Thiago ficou encarregado de acompanhar o mapa e nos guiar, e eu fiquei encarregada de indicar o que a gente estava vendo e contar um pouco da história de cada casa, de acordo com o guia que recebemos na entrada do parque. Muito melhor que visita guiada! Foi ótimo para treinarmos o italiano e o senso de localização (esta última parte, eu admito que fracassei! rs).
Esta foto abaixo é como se fosse um tapete de entrada da casa, mas é em pedras, formando um mosaico e a seguinte frase: "Atento ao cão".
Esta foto mostra o forno de um achado de padaria... Perfeito... Melhor do que o de muitas pizzarias aqui do Brasil! rs
Essa é a parte onde as pessoas menos favorecidas moravam, era bem afastado dos templos e do centro e estava sendo telhada para melhor conservação do local...
Algumas pinturas estão bem visíveis e são super bonitas!
Muitas figuras de animais...
Mosaicos...
A arena...
Essa pintura é da parede de um bordel de Pompéia... Tinha várias pinturas, cada uma mostrando uma posição, tipo um Kamasutra (dos tempos remotos).
À medida que ia escurecendo, a gente não conseguia ver nada, porque tinha muito pouca iluminação artificial e na entrada do parque eles faziam questão de avisar isso, para ninguém ficar perdido por lá à noite... Bom, terminamos de ver tudo (correndo um pouco no final, mas faz parte!) e estávamos famintos, pois tínhamos almoçado apenas um sanduíche dentro do parque mesmo, para perder menos tempo... Voltamos então a lanchonete para comer alguma coisa antes de ir embora e quando saímos de lá, era mais de 19h, estava tudo escuro e não enxergávamos praticamente nada... E detalhe: não estávamos muito perto de nenhuma saída do parque... Sem enxergar praticamente nada num lugar desconhecido e bem sinistro (ainda mais à noite), demos a mão e fomos andando... A nossa sorte é que o Thiago tem um bom senso de localização e uma boa memória também, porque se dependesse de mim, eu teria dormido no parque tentando achar a saída e seria encontrada somente no dia seguinte! rs
Encontramos a saída e com muito alívio fomos fazer umas comprinhas na lojinha do parque (que tinha iluminação).
Para chegarmos a Ilha de Ischia, tivemos que fazer o mesmo trajeto que para a de Capri, pegando o barco no cais em Sorrento. A única diferença entre Capri e Ischia era o número de barcos diários partindo e chegando em Sorrento. Enquanto Capri tinha vários em diversos horários, Ischia tinha apenas um que ia pela manhã e um que retornava à tarde. Isso significava que toda atenção era pouca para não perdermos nem o barco da ida e nem o de retorno! Chegamos ao cais com folga (já escaldados do dia anterior!) e Thiago teve tempo até para negociar o valor do estacionamento com o carinha! Sensacional! No final da viagem a gente já estava cara de pau mesmo, e em italiano! rs
Pegamos o barco na hora certinha e chegamos a ilha. Ischia é a maior ilha da baía de Nápoles e segundo o nosso guia (guia visual da Folha de São Paulo) recebe tantos turistas quanto Capri.Talvez por termos ido na baixa temporada, não tenhamos percebido desta forma, mas o fato é que o barco estava bem mais vazio que o de Capri no dia anterior e quase não tinha turistas. E assim é muito mais legal de conhecer qualquer lugar... Não que a gente não se considere turista, mas aquele monte de gente seguindo guias cheios de bandeirinhas falando outra língua e fazendo o maior estardalhaço cansa e atrapalha! Sem preconceitos, mas principalmente se os turistas forem dos EUA! Mas enfim...
Pegamos nosso mapinha no centro de informações turísticas e fomos passeando pelas estreitas ruas da ilha...
O tempo estava nublado, mas depois o sol foi aparecendo e as nuvens sumindo e conseguimos belas fotos da ilha!
Andando por uma ruazinha próxima a praia, avistamos ao longe o que parecia ser um forte. Uma construção enorme e bastante imponente. Olhamos no mapa e percebemos que na verdade era um castelo muito antigo, chamado Castello Aragonese d'Ischia e obviamente andamos até lá para visitar.
Nesta parte da viagem, nós já estávamos cansados de seguir roteiros e correr para lá e para cá para dar tempo de conhecer tudo que era recomendado do local onde estávamos. Nosso ritmo era outro e íamos descobrindo as coisas à medida que elas iam aparecendo... Muito mais divertido e enriquecedor! Se não fosse assim, talvéz nem tivéssemos conhecido esse castelo, o qual o guia nem cita.
No caminho passamos por aquelas mercearias italianas típicas, cheias de coisinhas penduradas e muito simpáticas! Dava vontade de entrar em todas e ver o que elas tinham a oferecer!
Por fim, chegamos ao castelo. De perto parecia mais imponente e enorme ainda! Atravessamos a ponte e lá fomos nós castelo a dentro!
Como o castelo é localizado bem no alto, tivemos que pegar um elevador para chegar lá em cima e ao sairmos do elevador, nos deparamos com uma vista linda do mar e da Ilha de Ischia!
Por dentro o castelo é cheio de lugares para visitar...
Um dos mais curiosos (e um pouco mórbido) é o cemitério do convento. A placa abaixo explica que os religiosos, depois da morte, ao invés de serem enterrados, eram colocados sentados nessas espécies de banco (na outra foto abaixo), com o objetivo de decompor mais lentamente, assim os religiosos vivos, todos os dias, iam ao local para meditarem sobre a morte.
Tinha também uma exposição de quadros em uma das partes do castelo...
Mas na verdade o mais interessante do castelo é mesmo a vista...!
E como nós somos muito chiques, almoçamos uma deliciosa pizza no castelo, com vista para o mar!
Depois do almoço, andamos mais um pouco no castelo, presenciamos uma noiva fazendo fotos antes de ir para o altar e conhecemos uma pequena igreja (Madonna della libera), construída no século XII.
Após o passeio pelo castelo, caminhamos mais um pouco pela cidade, mas devido ao horário de almoço (que pasmem, na Itália é de 13:00 às 16:00h em alguns locais, principalmente cidades menores!) não pudemos visitar nenhuma lojinha, estavam todas fechadas...
Ainda tínhamos tempo antes do barco sair para Sorrento, mas como não tinha nada para fazer, ficamos no cais esperando...