Para chegarmos a Ilha de Ischia, tivemos que fazer o mesmo trajeto que para a de Capri, pegando o barco no cais em Sorrento. A única diferença entre Capri e Ischia era o número de barcos diários partindo e chegando em Sorrento. Enquanto Capri tinha vários em diversos horários, Ischia tinha apenas um que ia pela manhã e um que retornava à tarde. Isso significava que toda atenção era pouca para não perdermos nem o barco da ida e nem o de retorno! Chegamos ao cais com folga (já escaldados do dia anterior!) e Thiago teve tempo até para negociar o valor do estacionamento com o carinha! Sensacional! No final da viagem a gente já estava cara de pau mesmo, e em italiano! rs
Pegamos o barco na hora certinha e chegamos a ilha. Ischia é a maior ilha da baía de Nápoles e segundo o nosso guia (guia visual da Folha de São Paulo) recebe tantos turistas quanto Capri.Talvez por termos ido na baixa temporada, não tenhamos percebido desta forma, mas o fato é que o barco estava bem mais vazio que o de Capri no dia anterior e quase não tinha turistas. E assim é muito mais legal de conhecer qualquer lugar... Não que a gente não se considere turista, mas aquele monte de gente seguindo guias cheios de bandeirinhas falando outra língua e fazendo o maior estardalhaço cansa e atrapalha! Sem preconceitos, mas principalmente se os turistas forem dos EUA! Mas enfim...
Pegamos nosso mapinha no centro de informações turísticas e fomos passeando pelas estreitas ruas da ilha...
O tempo estava nublado, mas depois o sol foi aparecendo e as nuvens sumindo e conseguimos belas fotos da ilha!
Andando por uma ruazinha próxima a praia, avistamos ao longe o que parecia ser um forte. Uma construção enorme e bastante imponente. Olhamos no mapa e percebemos que na verdade era um castelo muito antigo, chamado Castello Aragonese d'Ischia e obviamente andamos até lá para visitar.
Nesta parte da viagem, nós já estávamos cansados de seguir roteiros e correr para lá e para cá para dar tempo de conhecer tudo que era recomendado do local onde estávamos. Nosso ritmo era outro e íamos descobrindo as coisas à medida que elas iam aparecendo... Muito mais divertido e enriquecedor! Se não fosse assim, talvéz nem tivéssemos conhecido esse castelo, o qual o guia nem cita.
No caminho passamos por aquelas mercearias italianas típicas, cheias de coisinhas penduradas e muito simpáticas! Dava vontade de entrar em todas e ver o que elas tinham a oferecer!
Por fim, chegamos ao castelo. De perto parecia mais imponente e enorme ainda! Atravessamos a ponte e lá fomos nós castelo a dentro!
Como o castelo é localizado bem no alto, tivemos que pegar um elevador para chegar lá em cima e ao sairmos do elevador, nos deparamos com uma vista linda do mar e da Ilha de Ischia!
Por dentro o castelo é cheio de lugares para visitar...
Um dos mais curiosos (e um pouco mórbido) é o cemitério do convento. A placa abaixo explica que os religiosos, depois da morte, ao invés de serem enterrados, eram colocados sentados nessas espécies de banco (na outra foto abaixo), com o objetivo de decompor mais lentamente, assim os religiosos vivos, todos os dias, iam ao local para meditarem sobre a morte.
Tinha também uma exposição de quadros em uma das partes do castelo...
E como nós somos muito chiques, almoçamos uma deliciosa pizza no castelo, com vista para o mar!
Depois do almoço, andamos mais um pouco no castelo, presenciamos uma noiva fazendo fotos antes de ir para o altar e conhecemos uma pequena igreja (Madonna della libera), construída no século XII.
Após o passeio pelo castelo, caminhamos mais um pouco pela cidade, mas devido ao horário de almoço (que pasmem, na Itália é de 13:00 às 16:00h em alguns locais, principalmente cidades menores!) não pudemos visitar nenhuma lojinha, estavam todas fechadas...
Ainda tínhamos tempo antes do barco sair para Sorrento, mas como não tinha nada para fazer, ficamos no cais esperando...