quinta-feira, 7 de abril de 2011

Isola de Ischia

Para chegarmos a Ilha de Ischia, tivemos que fazer o mesmo trajeto que para a de Capri, pegando o barco no cais em Sorrento. A única diferença entre Capri e Ischia era o número de barcos diários partindo e chegando em Sorrento. Enquanto Capri tinha vários em diversos horários, Ischia tinha apenas um que ia pela manhã e um que retornava à tarde. Isso significava que toda atenção era pouca para não perdermos nem o barco da ida e nem o de retorno! Chegamos ao cais com folga (já escaldados do dia anterior!) e Thiago teve tempo até para negociar o valor do estacionamento com o carinha! Sensacional! No final da viagem a gente já estava cara de pau mesmo, e em italiano! rs


Pegamos o barco na hora certinha e chegamos a ilha. Ischia é a maior ilha da baía de Nápoles e segundo o nosso guia (guia visual da Folha de São Paulo) recebe tantos turistas quanto Capri.Talvez por termos ido na baixa temporada, não tenhamos percebido desta forma, mas o fato é que o barco estava bem mais vazio que o de Capri no dia anterior e quase não tinha turistas. E assim é muito mais legal de conhecer qualquer lugar... Não que a gente não se considere turista, mas aquele monte de gente seguindo guias cheios de bandeirinhas falando outra língua e fazendo o maior estardalhaço cansa e atrapalha! Sem preconceitos, mas principalmente se os turistas forem dos EUA! Mas enfim...

Pegamos nosso mapinha no centro de informações turísticas e fomos passeando pelas estreitas ruas da ilha...


O tempo estava nublado, mas depois o sol foi aparecendo e as nuvens sumindo e conseguimos belas fotos da ilha!


Andando por uma ruazinha próxima a praia, avistamos ao longe o que parecia ser um forte. Uma construção enorme e bastante imponente. Olhamos no mapa e percebemos que na verdade era um castelo muito antigo, chamado Castello Aragonese d'Ischia e obviamente andamos até lá para visitar.


Nesta parte da viagem, nós já estávamos cansados de seguir roteiros e correr para lá e para cá para dar tempo de conhecer tudo que era recomendado do local onde estávamos. Nosso ritmo era outro e íamos descobrindo as coisas à medida que elas iam aparecendo... Muito mais divertido e enriquecedor! Se não fosse assim, talvéz nem tivéssemos conhecido esse castelo, o qual o guia nem cita.

No caminho passamos por aquelas mercearias italianas típicas, cheias de coisinhas penduradas e muito simpáticas! Dava vontade de entrar em todas e ver o que elas tinham a oferecer!


Por fim, chegamos ao castelo. De perto parecia mais imponente e enorme ainda! Atravessamos a ponte e lá fomos nós castelo a dentro!


Como o castelo é localizado bem no alto, tivemos que pegar um elevador para chegar lá em cima e ao sairmos do elevador, nos deparamos com uma vista linda do mar e da Ilha de Ischia!


Por dentro o castelo é cheio de lugares para visitar...


Um dos mais curiosos (e um pouco mórbido) é o cemitério do convento. A placa abaixo explica que os religiosos, depois da morte, ao invés de serem enterrados, eram colocados sentados nessas espécies de banco (na outra foto abaixo), com o objetivo de decompor mais lentamente, assim os religiosos vivos, todos os dias, iam ao local para meditarem sobre a morte.



Tinha também uma exposição de quadros em uma das partes do castelo...


Mas na verdade o mais interessante do castelo é mesmo a vista...!


E como nós somos muito chiques, almoçamos uma deliciosa pizza no castelo, com vista para o mar!


Depois do almoço, andamos mais um pouco no castelo, presenciamos uma noiva fazendo fotos antes de ir para o altar e conhecemos uma pequena igreja (Madonna della libera), construída no século XII.


Após o passeio pelo castelo, caminhamos mais um pouco pela cidade, mas devido ao horário de almoço (que pasmem, na Itália é de 13:00 às 16:00h em alguns locais, principalmente cidades menores!) não pudemos visitar nenhuma lojinha, estavam todas fechadas...
Ainda tínhamos tempo antes do barco sair para Sorrento, mas como não tinha nada para fazer, ficamos no cais esperando...



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma visita ao balneário dos famosos

Desde o início do planejamento da viagem, a Ilha de Capri sempre esteve entre os lugares que não queríamos abrir mão de conhecer na Itália.


Nos programamos para pegar o barco para a ilha no cais em Sorrento e chegamos com uns 15 minutos de antecedência ao cais. Até pararmos o carro no estacionamento e chegarmos a bilheteria, perdemos alguns minutos. Esperamos na fila e fomos pedir nossas passagens na bilheteria com tempo certinho para pagar e embarcar para Capri. Ao perguntarmos o valor das passagens em uma das bilheterias, o atendente respondeu o valor de 2 pessoas ida e volta, mas não deixou isso claro, apenas respondendo o valor final, o que nos gerou uma certa confusão na hora, pois havíamos perguntando o valor da passagens ida e volta para 1 pessoa, ou seja: esperávamos uma resposta que daria mais ou menos a metade do valor informado. Ao ouvirmos o valor, achamos alto demais, pois tínhamos uma noção do preço. Na hora, no impulso, agradecemos e saímos da fila para pensar no que fazer. Fomos ao guichê ao lado e fizemos a mesma pergunta, e o atendente respondeu o mesmo valor que o anterior, mas nos explicou que era para 2 pessoas ida e volta. Pedimos a passagens e quando o mesmo nos informou o horário percebemos que a pequena confusão no guichê anterior, tinha nos feito perder o barco. E isso significava esperar mais de 2h no cais em Sorrento pelo próximo barco e chegar a Capri à tarde, e não antes do almoço conforme planejado.


No fim das contas, deu tudo certo, aproveitamos o tempo de espera em Sorrento para pegarmos os horários dos barcos para a ilha de Ischia (nosso destino no dia seguinte), para andarmos pelas lojinhas, para tirarmos umas fotos e para comermos uma deliciosa massa numa cantina italiana.

Ao chegarmos a Capri, nos deparamos com muitos guias turísticos vendendo os mais diversos passeios para conhecer a ilha de Capri e Anacapri e um mar azul bem clarinho, lindo!


Optamos por fazer o passeio por nossa conta, até porque tínhamos pouco tempo (cerca de 4 horas) para explorar a ilha a tempo de pegarmos o último barco com destino a Sorrento.

Compramos nossos bilhetes para o funicolare (um ônibus sobre trilhos que leva as pessoas da parte baixa da cidade a parte alta, onde se localiza o centro da ilha de Capri) e seguimos em frente!



Ao chegarmos ao alto da ilha nos deparamos comuma vista espetacular!


Admiramos um pouco a vista e fomos procurar um centro de informação turística para pegarmos um mapa e nos localizarmos na ilha. Encontramos o centro e, como estava meio cheio, pegamos o mapa e seguimos em frente, sem falar com os atendentes. Depois de algum tempo é que percebemos que o mapa estava em uma língua que desconhecíamos (algo entre o holandês e o alemão, sei lá!). Percebemos isso, mas não nos importamos muito, pois no mapa não faz muita diferença a língua, né?! Mais ou menos, foi o que percebemos ao tentar explorar os pontos turísticos mais a fundo e não entender muito bem o que era o que! Mas enfim... Thiago percebeu no mapa uma trilha que levava ao Arco Naturale e a uma Grotta e decidimos seguir esta trilha para conhecermos um pouco de Capri.

As ruas do centrinho de Capri são minúsculas e repletas de lojas de marcas famosas e com muita gente chique com seus cãeszinhos com coleiras Gucci à tiracolo! Para chegar a qualquer lugar em Capri, há muita subida e descida. Toda hora passava uma espécie de tratorzinho dos hotéis da ilha carregando malas e turistas que não tinham pique para andar a pé. Passamos pela casa onde o poeta Pablo Neruda morou um pedaço da vida...


... e também por várias casinhas brancas, cada uma mais bonitinha que a outra.


Nos afastamos um pouco do centro, sempre circundando a costa e nos deparamos com o Arco Naturale, ou Arco Natural, que como o próprio nome diz, é um arco natual, de pedra, numa paisagem de tirar o fôlego!


Do Arco Naturale, seguimos até a Grotta di Matermania. O caminho do arco até a gruta era cheio de subidas e descidas e com lugares lindíssimos!


Descemos uma escadaria gigante, depois subimos por outro lado, o mesmo tanto de degraus e mais subidas e descidas...!


No caminho nos deparamos com alunos de algum curso de desenho tendo uma aula ao ar livre. Era impressionante ver a paisagem e os desenhos dos artistas captando cada nuance daquele lugar espetacular!




Como tínhamos apenas alguma horas em Capri, após a caminhada, retornamos ao centro, andamos pelas lojinhas (todas bem caras!) e tomamos um sorvete, antes de voltarmos ao funicolare e depois ao cais onde o barco nos levaria de volta para Sorrento.