quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Roma sem rumo

Ecco! Finalmente apareci por aqui.

Dia 05 de outubro, terça feira, acordamos com um sentimento estranho, uma mistura de tensão (por causa da minha bagagem) e deslumbramento (por causa de nosso breve passeio em Trastevere). Acredito que a ficha ainda não tinha caído, alguns meses planejando a viagem e agora estávamos ali, nas fotos que víamos na internet, nos mapas que nos guiaram na construção dos roteiros, nos guias que utilizamos para pegar todas as informações possíveis sobre a cidade. Talvez este tenha sido o motivo de esquecermos tudo e começarmos a explorar Roma andando, sem destino.

E acredito que a tática tenha dado certo. Óbvio que perdemos alguns detalhes interessantes que estão em guias, revistas, etc... mas conseguimos ir a diversos lugares espetaculares em um só dia. E a aventura finalmente começou...

Começando a giornata

Café da manhã no quarto, com uma máquina de expresso, sucos, leite, pães frescos, croissants, geléias, queijos, yogurt, nutella e presunto de Parma (deu água na boca, hein). Saímos do hotel sem rumo, com um mapa na mão e decisões para onde ir a cada esquina. O tempo não era dos melhores, estava nublando caindo micro gotinhas de chuva.  Logo chegamos ao Rio Tiber, aproximadamente 3 minutos do hotel. No meio da ponte, já tivemos a primeira surpresa, uma bela paisagem com a basílica de San Pietro, no Vaticano, ao fundo.
E as surpresas foram continuando, uma atrás da outra. Após atravessarmos a ponte, descobrimos um Museu que tinha uma exposição do Leonardo da Vinci. Entramos e confirmamos que definitivamente é um gênio.

Campo de Fiori e Piazza Navona

O campo de Fiori estava próximo dali, e chegamos em poucos minutos enquanto rolava a famosa feirinha matinal, que por sinal era super animada. Mais animada ainda era a Piazza Navona. Indianos vendendo guarda-chuvas, objetos brilhantes voadores, souvenirs, parecia o centro do Rio em dia chuvoso, cheguei até a imaginar um “Familhão é dez” (vendedores de guarda-chuva do centro do RJ). Em frente ao Consulado do Brasil, uma bandinha animada, tocando “Dai-me um corneto, muito crocante...”, rimos muito e óbvio que filmamos. As estátuas humanas também estavam presentes. Faraós, estátua da liberdade, homem todo de prata e até um homem “sem” cabeça (Priscila acreditou) tentavam ganhar os seus trocados na praça. Uma igreja linda chamada Sant’Agnese in Agone também estava presente na praça, que teto!  Imaginamos como deve ser bonito o teto da Capela Sistina. A piazza Navona é um espetáculo, não dava vontade de sair dali.


Pantheon e Fontana de Trevi

Alguns quarteirões depois , uma dupla com saxofone e violão recepcionava o povo com músicas brasileiras, e eles se orgulhavam de tocá-las anunciando que eram músicas típicas “brasilianas”  (algumas bossas e até um tico tico no fubá). Ao fundo, um dos maiores monumentos de Roma, o Pantheon. Impressionante! Maravilhoso!  Não tem palavras para descrever.



E o ritmo era “frenético”, apreciamos o Pantheon e logo já estávamos jogando as nossas moedinhas e garantindo nossa volta a Roma, na lotada Fontana de Trevi.


Almoço tipicamente italiano, com direito a vinho da casa e continuamos o nosso passeio em ritmo de Passegiata (explicaremos depois o que significa). Logo chegamos à escadaria espanhola, e que escadaria... Já cansados com a manhã agitada, subimos as escadas no ritmo de uma tartaruga.


Vila Borghese

Vila Borghese seria o nosso último destino, pois estávamos exaustos. Ao chegarmos na vila, que é um parque, descobrimos que um cantor italiano chamado Renato Zero faria um show no local, e os fãs estavam começando a chegar para garantir um lugar. Saímos correndo dali e resolvemos dar uma volta no parque, foi aí que descobrimos o Riscio, que nos proporcionou uma hora de diversão e adrenalina.



O retorno


Após entregarmos o Riscio, decidimos voltar ao hotel, com a energia renovada. No caminho conhecemos o Hard Rock Cafe de Roma e fomos passando por todas as atrações novamente, inclusive encontramos o Pantheon e a Fontana de Trevi com a iluminação noturna.



Notícias da bagagem


Ao chegarmos no hotel, a solícita Sônia (nota 10) tinha deixado um recado no quarto que dizia que a minha bagagem estava no aeroporto de Roma, mas que não enviariam pois teríamos que ir buscar na alfândega porque ela estava com cadeado, o que pra mim não fez muito sentido.

Mas aí já é outra história...

7 comentários:

  1. Vocês estão maravilhosos!!!
    Nossa, muito bom passear por esses lugares com vocês! Esse passeio de bicicleta, hein? Que delícia!
    Mais fotos e videos!!

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  2. Mi è piaciuto un mondo il video della bicicletta !!!!!kkkkk!
    Baci, ragazzi!!!!!!!!Dani

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  3. Será que esse vai???
    Tentativa:

    Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!! Estou amando acompanhar a viagem de vcs!!! Quero saber da mala! Só fiquei impressionada pois não foi a da Pri q sumiu! hhaahhaahah Brincadeirinha, amiga!!!
    Continuem atualizando o blog pois os amigos agradecem!!
    Amo

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  4. Detalhe: a bicicleta tinha motor, bastava dar uma pedalada para entrar no motor. Até descobrir que o motor ajudava mto na subida, pedalamos muito.

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  5. Depois de tudo descobrir que a bike tinha motor!!
    Com motor a Pri consegue dirigir, É uma ótima motorista! Mãezinha Saudosa

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  6. Adorei ouvir vcs no post. Parece que estamos viajando juntos. Bacana!!! Mãezinha Saudosa.

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